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- Web 2.0: Marcelo Tas
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- LIBERDADE SEM MEDO - A.S.NEILL
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Geometria Fractal: Arte ou Ciência?
Os fractais são formas geométricas de dimensão fracionária. Eles servem como ferramenta para: descrever as formas irregulares da superfície da terra; modelar fenômenos, aparentemente imprevisíveis (teoria do caos), de natureza meteorológica, astronômica, econômica, biológica, etc. Os fractais permitem desenhar (ou modelar) qualquer coisa (ou fenômeno) da natureza numa tela de computador (computação gráfica), tudo isto graças a álgebra dos números complexos.
Web 2.0: Marcelo Tas
Jornal de Debates pergunta Web 2.0: Revolução ou Evolução?
Marcadores:
AUTODIDATISMO,
BRASIL,
CIBERCULTURA,
CIDADANIA,
COMUNICAÇÃO DIGITAL,
COOPERAÇÂO,
EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA,
INTERNET,
IVAN ILLICH,
REDES,
VÍDEO,
WEB 2.0
Web 2.0: Paulo Henrique Amorim
Jornal de Debates pergunta Web 2.0: Revolução ou Evolução?
Resposta de Paulo Henrique Amorim, Jornalista e Blogueiro
Facebook - Documentário "A Internet" no Discovery Channel
Este foi o 4º episódio do especial sobre "A Internet" no Discovery Channel. Editei somente a parte que falava sobre o Facebook, apesar de haver uma batalha entre Myspace e Facebook.
Então divulguem o facebook no Brasil, porque as demais redes sociais são apenas cópias, de tudo que já acontece na maior rede social do mundo.
http://pt-br.facebook.com
Discovery Channel - Brasil
Outubro de 2008
Todos os direitos reservados.
Categoria: Ciência e tecnologia
Palavras-chave:
discovery channel internet facebook redes sociais web2.0
Discovery Channel: A Era do Vídeo Game - Ep. 1 - Parte 1
Marcadores:
ADOLESCENTE,
ARTE,
COMUNICAÇÃO,
CONSUMO,
CRIANÇA,
DESIGN DIGITAL,
GAMES,
HISTÓRIA,
HOMEM,
INTERNET,
TECNOLOGIA,
VÍDEO
A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA É FUNDAMENTAL! IVAN ILLICH ESCREVEU QUE O CONHECIMENTO HUMANO NÃO PODE SER DE PROPRIEDADE DE NIGUÉM! PERTENCE A TODOS!
"Tem sido objeto de especulação a data do nascimento da divulgação científica. Situam-no alguns no século XVII, quando começou a surgir a moderna ciência e o conhecimento dos sistemas do mundo passou a fazer parte da educação das pessoas. Representativo desse esforço de espalhar a ciência seria o livro de Bernier le Bovier de Fontenelle "Entretiens sur la pluralitè des mondes", publicado em 1686. Criatura extraordinária, esse sobrinho de Pierre Corneille foi nomeado secretário da Academia de Ciências e assim entrou em contato com os principais sábios de seu tempo, em particular os chamados filósofos naturais, cujas idéias absorveu e procurou difundir.
"Poderíamos então considerar Fontenelle como popularizador da ciência se ele escrevia apenas para a aristocracia, que era a classe interessada nesse tipo de conhecimento, e manifestava até a convicção de que o conhecimento científico devia constituir o privilégio da elite? Dedicando sua obra a uma gentil marquesa, que se supõe imaginária, jamais escondeu que a massa ignorante não deveria ter acesso aos "mistérios" a cujo respeito se informava entre os filósofos naturais. Seu objetivo era, pois aristocratizar a ciência, em vez de massificá-la, como pretendem fazer os atuais divulgadores.
"Não podemos, todavia, censurar o prestativo e culto Fontenelle pelo raciocínio que desenvolveu. Como explicar ciência a um público maior, se este era praticamente analfabeto? Somente com ampla difusão da escola se alcançaria a real popularização do conhecimento.
"Essas dúvidas levaram-nos a sustentar que a divulgação científica encontra seus antepassados naqueles sofistas que, no dizer de Highet, iam de cidade em cidade ensinando aos gregos "o que nenhum outro povo do Mediterrâneo jamais aprendera, isto é, que o pensamento é, por si só, uma das maiores forças da vida humana". Dir-se-á que aqueles sofistas debatedores não ensinavam especificamente a ciência, mas a arte de pensar e duvidar. O que a nosso ver os aproxima dos modernos divulgadores é o empenho em mobilizar na população o conhecimento, qualquer que seja ele.
"Diferentemente pensa a Dra. Laming, que em aprofundado estudo prefere situar o início da divulgação em 1830, e na França. Muito nos agrada registrar a localização, nesse País, do berço da atividade a que temos dedicado tantos anos de nossa vida, porque foi em livros franceses, originais ou traduzidos, que em nossos tempos jovens inundavam a irrisório preço as livrarias brasileiras, que encontramos os primeiros chamados para a ciência.
"Como eram palpitantes aqueles livros, singelamente escritos pelos maiores cientistas do mundo. Numa época em que as escolas pouco faziam para dar aos estudantes um efetivo preparo científico, eles pareciam como verdadeira benção a quem sentia dentro de si, ainda mal definida, a paixão pelo conhecimento da natureza em termos objetivos.
"O advento da Revolução Industrial trouxe o interesse por um tipo especial de divulgação. Com o progresso técnico alguns homens de larga visão entenderam conveniente dar aos mecânicos e outros profissionais de mesmo nível conhecimentos básicos de ciência, para melhorar-lhes o desempenho. A situação educacional da grande massa, de onde saíam aqueles trabalhadores, ainda não permitia superpor-lhes uma formação científica. Malogrou mais de uma tentativa nesse sentido, continuando a ciência limitada aos seus artífices e a reduzida aristocracia no século XIX.
"Mudaram os tempos e a escolarização aumentou. Cresceu o interesse do público por assuntos de ciência e muitos jornais os incluíram em seu texto. Quando do lançamento do primeiro sputnik dobrou nos jornais americanos, segundo alguns, o espaço dedicado à informação científica, que por vezes se infiltrou nas manchetes.
"Mudaram os tempos e a escolarização aumentou. Cresceu o interesse do público por assuntos da ciência e muitos jornais os incluíram em seu texto. Quando do lançamento do primeiro sputnik dobrou nos jornais norte-americanos, segundo alguns, o espaço dedicado à informação científica, que por vezes se infiltrou nas manchetes.
"Diferenciou-se em certos países uma espécie de repórter científico, espécie da qual Lorde Ritchie Calder, que começou sua carreira como jornalista de polícia, e chegou a professor de relações internacionais, constitui excelente exemplo. Não foi, todavia, fácil a penetração da ciência pelo jornalismo puro. Houve sérias lutas e graves desentendimentos, culpados ambos os lados, os jornalistas, ainda pouco diferenciados para esse mister, muito preocupados com os aspectos sensacionais da ciência, e os cientistas por vezes demasiadamente zelosos quanto à precisão da informação, entendendo caber no jornal o jargão por eles empregado em seus encontros com outros cientistas. Foi a luta do sensacionalismo com a torre de marfim.
"Os progressos operados na própria imprensa e na mentalidade dos cientistas permitiram que se chegasse a um razoável meio termo e até animou o cientista a buscar com certa atividade a redação dos jornais e assumir o encargo sobre sua ciência para o grande público.
"Olhando a lista dos prêmios Kalinga podemos ver que as duas categorias se acham nela representadas. Se entre os cientistas se destacam um de Broglie, um Lorenz, um von Frisch, um Gamow; entre os jornalistas temos, além do citado Calder, o pioneiro Waldemar Kaempffert. Examinando esse rol percebe-se ser maior o número de cientistas do que de jornalistas agraciados, o que talvez se explique por serem, vários dos cientistas premiados, verdadeiros apóstolos da disseminação da ciência e do amplo debate de suas implicações políticas, econômicas e sociais. Assim devemos encarar a presença de um Rabinowitch, fundador do "Bulletin of the Atomic Scientists", hoje "Science and Public Affaire", de um Abelson, há tanto responsável pela revista "Science", ou de um Piel, que fez o "Scientific American" o principal órgão de alta divulgação no mundo moderno.
"No Brasil a divulgação se implantou tardiamente, se é que podemos dizer esteja ela firmada. Em nosso País, como em outros na faixa dos ainda em busca de desenvolvimento, durante muito tempo se confundiu com divulgação científica a informação técnica de natureza agrícola ou sanitária, que em certas nações, segundo podemos verificar num seminário realizado em 1963 no Chile, ainda é a única atividade que aparece regularmente com o título de divulgação científica. Esta é algo diferente do transmitir orientação sobre como fazer em determinadas situações.
"A divulgação científica radicou-se como propósito de levar ao grande público, além da notícia e interpretação dos progressos que a pesquisa vai realizando, as observações que procuram familiarizar esse público com a natureza do trabalho da ciência e a vida dos cientistas. Assim conceituada, ela ganhou grande expansão em muitos países, não só na imprensa mas sob forma de livros e, mais refinadamente, em outros meios de comunicação de massa.
"Recentemente um conhecido divulgador inglês, Maurice Goldsmith, hoje quase exclusivamente preocupado com os problemas mundiais de política de ciência, de que trata na revista "Science and Public Policy", que dirige, proclamou que a popularização da ciência, nos tempos que acabamos de referir, perdeu sentido no mundo atual, que por tantos meios enseja o cidadão comum sentir o progresso da ciência e sua natureza. Em lugar desse tipo de popularização o que importaria hoje fazer seria a promoção do debate em torno da implicações sociais, políticas e econômicas do progresso científico, mobilizando para isso uma classe que a divulgação em geral tem mobilizado pouco, os cientistas sociais.
"Não disse novidade Golsmith, pois em mensagem que enviamos ao I Congresso Ibero-americano realizado em Caracas salientáramos a imperiosa necessidade desse tipo de ação, que deve acordar o público e os cientistas para as responsabilidades que a ciência acarreta para uns e outros. É impossível aceitar, porém a drástica conclusão de Goldsmith, que aliás reconhece o seu exagero. Pelo menos em países que se acham no estado de desenvolvimento do nosso, a experiência diz que a ciência divulgada pelo jornal encontra muitos consumidores que a ela não teriam fácil acesso.
"Não podemos perder de vista nossas deficiências educacionais. A divulgação criteriosamente feita nos jornais e nas revistas serve para preencher lacunas de formação básica ou mesmo específica. Segundo nos relatou o Prof. Paulo Sawaya, nossos artigos de divulgação eram uma das principais fontes de informação atualizada dos professores que concorriam ao ingresso no magistério secundário.
"Tantos anos depois de havermos começado, não é sem muita alegria que encontramos, hoje, professores eminentes que dizem haverem encontrado sua vocação em artigos que escrevemos. E que notamos não serem poucas as pessoas que, partindo da informação dada nesses artigos, encontram a pista para a solução de problemas por vezes graves, até mesmo de seu relacionamento com os profissionais a que os confiam.
"Esse aspecto configura uma fase interessante da divulgação científica, que continua muitas vezes em correspondência particular, uma vez que nem todos os assuntos podem transformar-se em artigo de jornal, tão limitado o seu interesse.
"Minha conclusão é a de ser a divulgação científica uma atividade útil e necessária, que mereceria apoio ainda maior do que já tem, que justificaria muito maior empenho a fim de tornar cada vez menor o desperdício de informação científica, que hoje é muito grande, segundo Thistle, pois numerosas são as barreiras que se interpõem entre a descoberta e o conhecimento científico, de um lado, e sua comunicação e absorção pelo público de outro (barreira do próprio conhecimento limitado do cientista, barreira da linguagem, barreira do segredo profissional, barreira da imprimibilidade, barreira natural do auditório). Mereceria ela, a meu ver, maior compreensão dentro das universidades, como atividade extracurricular que, sem dúvida, é das mais importantes, e como esforço, dos mais dignos, de educação do homem comum e de sua integração mais segura na sociedade a que pertence, tão profundamente influenciada pela ciência e pela tecnologia."
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/Dr. José Reis
compilado pela Dra. Nair Lemos Gonçalves
EMAILS DO GRUPO DE EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA DO YAHOO NESTAS ÚLTIMAS SEMANAS (clique aqui e vá para o grupo)
- 1.
- Boletim Agência FAPESP - 29/4/2009 De: Nadia.st
- 2.
- [Tuca-l] TUCA - PROGRAMAÇÃO ABRIL De: Nadia.st
- 3.
- DESESCOLARIZAÇÃO OU ESCOLARIZAÇÃO DA SOCIEDADE? DESAFIOS E PER De: Nadia.st
- 4.
- FOUCAULT - CULT De: Nadia.st
- 5.
- ROUSSEAU E A QUESTÃO DA CIDADANIA De: Nadia.st
- 6.
- [boletimnpc] Boletim do NPC - Nº 144 - De 15 a 30/4/2009 De: Nadia.st
- 7.
- Boletim MNN #96 - 14.04.2009 De: Nadia.st
- 8.
- Polícia reprime professores em assembléia De: Nadia.st
- 10.
- Ocupação na USP: estudantes retomam sede do DCE! De: Nadia.st
- 11.
- [edudemocratica-ead] Abraço terapia....veja é i ncrível De: Nadia.st
- 12.
- Monólogo Gandhi - Um líder servidor De: Nadia.st
- 13.
- GRIPE SUINA De: Nadia.st
- 14.
- Clipping 28 de Abril de 2009 De: Nadia.st
- 15.
- ### Boletim Agência FAPESP - 28/4/2009 De: Nadia.st
- 16.
- Boletim Carta Maior - 28/04/2009 - TV Carta Maior reapresenta "A M De: Nadia.st
- 17.
- [blogs] O professor e o MST e A Política, de Aristóteles De: Nadia.st
- 18.
- [blogs] A auto-imolação de Ivan Ilitch / Relações de Poder na De: Nadia.st
- 1.
- O Negro no Brasil Pós-Abolição - Curso à Distância De: Gpec - Educação e Cultura
- 1.1.
- BLOG SARAU PARA TODOS De: Nadia.st
- 1.
- Seminário Gratuito - "Bullies - tiranos, valentões e pessoas d De: Gpec - Educa€ ¦ção e Cultura
- 2.
- Revista Espaço Aberto USP - Abril 2009 De: Nadia.st
- 3.
- DA REVISTA CAROS AMIGOS - EDUCAÇÃO MALTRATADA - PROFESSOR TEMPOR De: Nadia.st
- 4.
- Memorial da Resistência - divulgação-SÃO PAULO De: Nadia.st
- 5.
- [edudemocratica-ead] A CONSPIRAÇÃO ERA PALACIANA,TIRADENTES ,N De: Nadia.st
- 6.
- [edudemocratica-ead] NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA: BALANÇO FIN De: Nadia.st
- 7.
- É HOJE - ENTRADA GRATUITA - "O filósofo e a cidade", palestra De: Nadia.st
- 8.
- clipping 15 de Abril de 2009 De: Nadia.st
- 9.
- ### ANUNCIE AQUI NO GRUPO O SEU TRABALHO De: Nadia.st
- 10.
- Matem€ ¦ática no Ensino Fundamental - Do 1º ao 5º - Curso à De: Gpec - Educa€ ¦ção e Cultura
- 11.
- Convite estreia no SESI-SP - Av. Paulista De: Nadia.st
- 12.
- A educação na época do ex-ministro Paulo Renato De: Marco Vargas
- 13.
- Re: [Professor-online] Prefeitura de SP estuda bônus para profess De: Marco Vargas
FONTE : http://br.groups.yahoo.com/group/edudemocratica-ead/
Download do livro "As veias abertas da América Latina"
http://www.scribd.com/doc/5168526/Veias-Abertas-da-America-LatinaEduardoGaleano#
terça-feira, 21 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
" ... estado de ereção intelectual permanente" - Livro de Rubem Alves "Ao mestre com meu carinho"
SOBRE TRANSAR E ENSINAR 2
(...)A analogia entre fazer amor e educação me sugeriu uma
outra divertida e instrutiva analogia: a analogia entre
a inteligência e o pênis. Se acham que fiquei doido,
digo-lhes que outras pessoas, antes de mim, perceberam
a mesma coisa. Fernando Pessoa, por exemplo, na sua
"Saudação a Walt Whitman", fala sobre "uma ereção
abstrata e indireta no fundo da minha alma...”
E Dalí dizia: "Eu vivo em estado de ereção intelectual
permanente." Ereção, como é sabido por todos; é o
estado do pênis, contrário à sua condição de flacidez.
Flácido, o pênis tem apenas funções excretoras,
urinárias. Freqüentemente os homens se envergonham
dele, em decorrência do tamanho, que julgam pequeno.
Ereto, o pênis é outro órgão. Tem poder para dar
prazer e para fecundar. Um pênis ereto é uma promessa
de amor e uma possibilidade de vida. E o que é que
produz o pênis ereto? Sei as respostas dos médicos.
São os hormônios, é o sangue, são os músculos.
É verdade. Esses elementos constituem a hidráulica
da ereção. Mas o que é que dispara esse processo?
Qual o fator excitante original? Sem excitação não
existe ereção.
É assim, precisamente, que funciona a inteligência.
Lá está ela, flácida e ridícula. Pequena
demais. Talvez inexistente. "Curto de inteligência,
meio burrinho...”, se diz. Não se nota que ela está
assim porque ainda não houve um objeto de amor que a
excitasse para ter uma ereção.
Encontrei, num aeroporto, um livro de psicologia barata.
Intrigado pelo nome A sabedoria do pênis (Aha! Fiquei
curioso! Minha inteligência teve uma ereção, excitada!),
comprei. O autor relatava de uma mulher que se
queixava de que todos os homens eram impotentes.
Ao que ele comentou: "Ela não percebia que
ela tornava os homens impotentes...” A inteligência
é assim: há professores - e incluo aqui os professores
de escola, pais, mães, instrutores - que têm a
extraordinária capacidade de criar impotência de
inteligência. (Pois, se existe impotência sexual
e a analogia é válida, tem de haver impotência
de inteligência.) Seria interessante que houvesse
avaliação dos professores para saber quais são
os excitantes e quais são os brochantes. Esses
últimos são perigosos. Exibem seus talos de saberes
para humilhar os que ainda não sabem. O que desejam,
mesmo, é produzir eunucos.
O pênis em ereção está procurando. Ele ainda não encontrou.
Por isso sofre. A inteligência em ereção é também
uma procura; ela não tem ainda. Não confundir habilidade
com inteligência. Habilidade são os automatismos
desenvolvidos para resolver exercícios. Elas têm
a ver com aquilo que já se aprendeu. O vestibular
é uma prova de habilidades. Ser o primeiro no
vestibular é prova de habilidade e de memória.
Mas não é prova de inteligência. Porque a inteligência
é a procura do desconhecido que não foi ensinado e não é sabido.
Diferente do pênis ereto, o útero é o vazio onde se
depositam sementes. Lá o sêmen não fica sêmen.
Ele se encontra com o óvulo que estava à espera.
E aí uma coisa se inicia, diferente de tudo o
que houve no passado. O útero é lugar de criação,
onde o novo é gerado. A mente é como o útero:
nela o pensamento procria. É nela que se geram
os poemas, a literatura, as obras de arte,
as invenções, as teorias científicas. Não
confundi-la com a memória, que é o lugar onde
ficam guardadas as repetições. A memória é
um estômago de ruminante: as coisas vão e
voltam. É assim que se fazem as avaliações
escolares: testando a habilidade do aluno
para repetir o que foi anteriormente aprendido.
Avaliações escolares e exames vestibulares são
testes dos estômagos ruminantes dos alunos.(...)
RUBEM ALVES - DO LIVRO:"Ao professor com meu carinho"
"Ao professor, com o meu carinho" (2004)
Rubem Alves, com seu estilo peculiar e contundente,traz à tona algumas das críticas que vem apresentando, ao longo do tempo, ao sistema educacional. Quem o conhece de perto sabe que suas críticas são a manifestação de uma ansiedade profunda por ver oferecida a nosso alunos uma educação mais justa, por meio da qual também o professor possa se realizar em sua vocação de mestre.
(...)A analogia entre fazer amor e educação me sugeriu uma
outra divertida e instrutiva analogia: a analogia entre
a inteligência e o pênis. Se acham que fiquei doido,
digo-lhes que outras pessoas, antes de mim, perceberam
a mesma coisa. Fernando Pessoa, por exemplo, na sua
"Saudação a Walt Whitman", fala sobre "uma ereção
abstrata e indireta no fundo da minha alma...”
E Dalí dizia: "Eu vivo em estado de ereção intelectual
permanente." Ereção, como é sabido por todos; é o
estado do pênis, contrário à sua condição de flacidez.
Flácido, o pênis tem apenas funções excretoras,
urinárias. Freqüentemente os homens se envergonham
dele, em decorrência do tamanho, que julgam pequeno.
Ereto, o pênis é outro órgão. Tem poder para dar
prazer e para fecundar. Um pênis ereto é uma promessa
de amor e uma possibilidade de vida. E o que é que
produz o pênis ereto? Sei as respostas dos médicos.
São os hormônios, é o sangue, são os músculos.
É verdade. Esses elementos constituem a hidráulica
da ereção. Mas o que é que dispara esse processo?
Qual o fator excitante original? Sem excitação não
existe ereção.
É assim, precisamente, que funciona a inteligência.
Lá está ela, flácida e ridícula. Pequena
demais. Talvez inexistente. "Curto de inteligência,
meio burrinho...”, se diz. Não se nota que ela está
assim porque ainda não houve um objeto de amor que a
excitasse para ter uma ereção.
Encontrei, num aeroporto, um livro de psicologia barata.
Intrigado pelo nome A sabedoria do pênis (Aha! Fiquei
curioso! Minha inteligência teve uma ereção, excitada!),
comprei. O autor relatava de uma mulher que se
queixava de que todos os homens eram impotentes.
Ao que ele comentou: "Ela não percebia que
ela tornava os homens impotentes...” A inteligência
é assim: há professores - e incluo aqui os professores
de escola, pais, mães, instrutores - que têm a
extraordinária capacidade de criar impotência de
inteligência. (Pois, se existe impotência sexual
e a analogia é válida, tem de haver impotência
de inteligência.) Seria interessante que houvesse
avaliação dos professores para saber quais são
os excitantes e quais são os brochantes. Esses
últimos são perigosos. Exibem seus talos de saberes
para humilhar os que ainda não sabem. O que desejam,
mesmo, é produzir eunucos.
O pênis em ereção está procurando. Ele ainda não encontrou.
Por isso sofre. A inteligência em ereção é também
uma procura; ela não tem ainda. Não confundir habilidade
com inteligência. Habilidade são os automatismos
desenvolvidos para resolver exercícios. Elas têm
a ver com aquilo que já se aprendeu. O vestibular
é uma prova de habilidades. Ser o primeiro no
vestibular é prova de habilidade e de memória.
Mas não é prova de inteligência. Porque a inteligência
é a procura do desconhecido que não foi ensinado e não é sabido.
Diferente do pênis ereto, o útero é o vazio onde se
depositam sementes. Lá o sêmen não fica sêmen.
Ele se encontra com o óvulo que estava à espera.
E aí uma coisa se inicia, diferente de tudo o
que houve no passado. O útero é lugar de criação,
onde o novo é gerado. A mente é como o útero:
nela o pensamento procria. É nela que se geram
os poemas, a literatura, as obras de arte,
as invenções, as teorias científicas. Não
confundi-la com a memória, que é o lugar onde
ficam guardadas as repetições. A memória é
um estômago de ruminante: as coisas vão e
voltam. É assim que se fazem as avaliações
escolares: testando a habilidade do aluno
para repetir o que foi anteriormente aprendido.
Avaliações escolares e exames vestibulares são
testes dos estômagos ruminantes dos alunos.(...)
RUBEM ALVES - DO LIVRO:"Ao professor com meu carinho"
"Ao professor, com o meu carinho" (2004)
Rubem Alves, com seu estilo peculiar e contundente,traz à tona algumas das críticas que vem apresentando, ao longo do tempo, ao sistema educacional. Quem o conhece de perto sabe que suas críticas são a manifestação de uma ansiedade profunda por ver oferecida a nosso alunos uma educação mais justa, por meio da qual também o professor possa se realizar em sua vocação de mestre.
LIBERDADE SEM MEDO - A.S.NEILL
A Pedagogia de A.S. Neil
25.Fevereiro.2009
Mesmo antes de conhecer suas ideias, já pensava numa explicação que se aproximava daquela defendida pelo educador britânico A. S. Neill sobre a hipocrisia das escolas. Conforme ele escreveu no seu livro Liberdade sem Medo, a educação deve possuir como principal característica a adequação do interesse da criança àquilo que ela tem real necessidade de saber.
Para ele, a imposição de um conteúdo educacional comum cria cidadãos padrões, despersonalizados, e o que é pior, que não sabem aplicar na vida prática o conhecimento adquirido na escola. São alunos, enfim, sem espírito de contestação. O aluno apenas apreende, memoriza e depois esquece - nunca reflete.
E por mais que os professores digam que seus alunos devem pensar criticamente sobre o conteúdo que lhes é ensinado - e os professores dizem isso mesmo - eles nunca vão desejar realmente que seus alunos pensem criticamente. Por uma simples razão. Pensar criticamente é, antes de mais nada, questionar autoridades. É questionar o autor do livro, é averiguar se o que é ensinado é plausível, é tentar descobrir os pré-conceitos e ideias embutidas numa simples teoria.
Aqui surge o problema do “pensar crítico”: o que é o professor se não autoridade? Ensinar o aluno a pensar por si próprio é o primeiro motivo para que ele não obedeça mandos que se sustentam, na maior parte das vezes, pela violência. O medo que um professor impõe ao aluno é apenas o medo que ele tem de ser exposta sua completa e total falta de autoridade. Seu lastro é a ameaça, nada mais.
Para A.S. Neil, por vez, a função da escola seria a de deixar a criança livre para aprender o que bem entender. Ao mesmo tempo, ela deveria ser capaz de fornecer meios necessários para que os jovens desenvolvessem suas potencialidades inatas. Se eles quisessem ser artista, pois bem. Se pretendessem ser médicos ou operários, ninguém teria o direito de desviar seus estudos nesse sentido.
Tendo por principal característica a não-repressão, sua pedagogia prima pela livre e espontânea escolha por parte das crianças em selecionarem seus interesses. Nesse sistema, não há avaliações individuais; não há mensuração do conteúdo adquirido. Existe apenas o estímulo de fazer o conhecimento ser útil para determinada finalidade.
Escreveu ele: “A criança modelada, condicionada, disciplinada, reprimida, a criança sem liberdade cujo nome é Legião, vive em todos os cantos do mundo. Vive em nossa cidade, mesmo ali do outro lado da rua. Senta-se a uma cadeira monótona de monótona escola, e mais tarde senta-se a uma escrivaninha ainda mais monótona de um escritório, ou no banco de uma fábrica”.
Por fim, ele ainda se refere a essa criança criada sob os moldes tradicionais como sendo “dócil, disposta a obedecer a autoridade, medrosa da crítica, e quase fanática em seu desejo de ser normal, convencional e correta. Aceita o que lê ensinaram quase sem indagações, e transmite a seus filhos todos os seus complexos, medos e frustrações”.
O mais curioso é que vemos diariamente isso; pais transmitem aos seus filhos os mesmos ensinamentos que seus pais religiosamente ensinaram, que por sua vez receberam de seus avós, bisavós e assim sucessivamente. Uma cadeia de ensinamentos que nunca é questionada. Ao contrário do que ensinava A.S. Neil, a escola é utilizada como um dos meios mais eficazes para a manutenção desse tipo de espírito. A ruptura, talvez, seja mero preconceito da tradição.
FONTE: http://orinocerontevoador.wordpress.com/2009/02/25/a-pedagogia-de-as-neil/
25.Fevereiro.2009
Mesmo antes de conhecer suas ideias, já pensava numa explicação que se aproximava daquela defendida pelo educador britânico A. S. Neill sobre a hipocrisia das escolas. Conforme ele escreveu no seu livro Liberdade sem Medo, a educação deve possuir como principal característica a adequação do interesse da criança àquilo que ela tem real necessidade de saber.
Para ele, a imposição de um conteúdo educacional comum cria cidadãos padrões, despersonalizados, e o que é pior, que não sabem aplicar na vida prática o conhecimento adquirido na escola. São alunos, enfim, sem espírito de contestação. O aluno apenas apreende, memoriza e depois esquece - nunca reflete.
E por mais que os professores digam que seus alunos devem pensar criticamente sobre o conteúdo que lhes é ensinado - e os professores dizem isso mesmo - eles nunca vão desejar realmente que seus alunos pensem criticamente. Por uma simples razão. Pensar criticamente é, antes de mais nada, questionar autoridades. É questionar o autor do livro, é averiguar se o que é ensinado é plausível, é tentar descobrir os pré-conceitos e ideias embutidas numa simples teoria.
Aqui surge o problema do “pensar crítico”: o que é o professor se não autoridade? Ensinar o aluno a pensar por si próprio é o primeiro motivo para que ele não obedeça mandos que se sustentam, na maior parte das vezes, pela violência. O medo que um professor impõe ao aluno é apenas o medo que ele tem de ser exposta sua completa e total falta de autoridade. Seu lastro é a ameaça, nada mais.
Para A.S. Neil, por vez, a função da escola seria a de deixar a criança livre para aprender o que bem entender. Ao mesmo tempo, ela deveria ser capaz de fornecer meios necessários para que os jovens desenvolvessem suas potencialidades inatas. Se eles quisessem ser artista, pois bem. Se pretendessem ser médicos ou operários, ninguém teria o direito de desviar seus estudos nesse sentido.
Tendo por principal característica a não-repressão, sua pedagogia prima pela livre e espontânea escolha por parte das crianças em selecionarem seus interesses. Nesse sistema, não há avaliações individuais; não há mensuração do conteúdo adquirido. Existe apenas o estímulo de fazer o conhecimento ser útil para determinada finalidade.
Escreveu ele: “A criança modelada, condicionada, disciplinada, reprimida, a criança sem liberdade cujo nome é Legião, vive em todos os cantos do mundo. Vive em nossa cidade, mesmo ali do outro lado da rua. Senta-se a uma cadeira monótona de monótona escola, e mais tarde senta-se a uma escrivaninha ainda mais monótona de um escritório, ou no banco de uma fábrica”.
Por fim, ele ainda se refere a essa criança criada sob os moldes tradicionais como sendo “dócil, disposta a obedecer a autoridade, medrosa da crítica, e quase fanática em seu desejo de ser normal, convencional e correta. Aceita o que lê ensinaram quase sem indagações, e transmite a seus filhos todos os seus complexos, medos e frustrações”.
O mais curioso é que vemos diariamente isso; pais transmitem aos seus filhos os mesmos ensinamentos que seus pais religiosamente ensinaram, que por sua vez receberam de seus avós, bisavós e assim sucessivamente. Uma cadeia de ensinamentos que nunca é questionada. Ao contrário do que ensinava A.S. Neil, a escola é utilizada como um dos meios mais eficazes para a manutenção desse tipo de espírito. A ruptura, talvez, seja mero preconceito da tradição.
FONTE: http://orinocerontevoador.wordpress.com/2009/02/25/a-pedagogia-de-as-neil/
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