domingo, 7 de dezembro de 2008

O ALTISTA: A COMUNICAÇÃO DAS MÍDIAS DIGITAIS - RETIRADO DE NET ART - FAPESP

O altista: A comunicação das mídias digitais
por angeles — Última modificação 23/12/2006 05:51

Resumo Este trabalho destina-se a discorrer sobre a interatividade, a singularidade e particularidades que estão sendo desenvolvidas a partir do desenvolvimento dos equipamentos de comunicação e de informação e o aparecimento das mídias digitais. Também, procuramos entender algumas alterações que estão acontecendo com relação à comunicação voltada para o indivíduo isolado. Palavras Chave: Mídias Digitais, Comunicação, Interatividade, Singularidades, Particularidades

SUMÁRIO

1. A Web Arte.........................................................................................................................03

2. Linkado com as Mídias Digitais.......................................................................................05

3. A espetacularização do cotidiano.....................................................................................08

Considerações Finais............................................................................................................10

Bibliografia............................................................................................................................11

Introdução

Neste texto procuraremos sintetizar todas as leituras efetuadas durante a disciplina oferecida pela Profa. Dra. Giselle Beiguelman.

Nossas leituras se voltaram para o receptor diante das mídias digitais. Procuramos compreender interatividades, direcionalidades, particularidades e singularidades que vem ocorrendo quando do desenvolvimento dos equipamentos de comunicação e de informação e o aparecimento das mídias digitais.

Abordaremos também alguns pontos positivos e negativos dessas novas mídias, tanto destinadas a sociedade como para o indivíduo isolado.

Discorreremos também, sobre a espetacularização do cotidiano que já vem sendo produzidas pelas mídias de massa e, agora com muito mais força pelas mídias digitais. Museus, feiras e exposições promovem condições para que espetáculos particulares sejam elaborados individualmente, com o objetivo de atrair espectadores.

Finalizando as considerações finais e a bibliografia.

1. A web arte

Temos como objetivo neste texto faze uma reflexão a respeito da comunicação produzida em alguns sites voltados para a Web Arte. Os sites foram visitados em 28 de agosto de 2006 e foram os seguintes: http://influenza.etc.br/madridmousaic/, http://vizinhodojefferson.blogger.com.br/,http://des-echo.blogspot.com/, http://www.detanicolain.com.br/.

Pudemos constatar que a comunicação oferecida nos sites visitados é totalmente diferente do que os meios de comunicação de massa nos oferecem. A comunicação se dá de forma individualizada e interativa. É o receptor que de certa maneira faz as escolhas e os caminhos a serem percorridos se dá de forma particular e individual, os quais são inúmeros.

Sobre o assunto nos fala a pesquisadora Cristina Costa:

(...) “trata-se de usuários que fazem escolhas e criam hábitos muito individualizados, e que os meios eletrônicos cada vez mais fornecem ferramentas para que o gosto e a curiosidade pessoais sejam satisfeitos, seja pela grande oferta de produtos, seja pela sofisticação tecnológica dos equipamentos”[1].

O receptor tem a possibilidade de “viajar” para onde seus sentidos e olhos os leve, não existindo assim, interferência por parte do produtor do site ou da mídia. É uma comunicação estruturada em parâmetros diferentes das mídias de massas, como já foi dito anteriormente.

O sujeito é receptor e emissor ao mesmo tempo. É o sujeito implicado em todo um processo de significação, ele percorrer o caminho de acordo com seus próprios valores.

A recepção, nesse caso se dá, segundo Umberto Eco[2] como se fosse uma “obra aberta” não é acabada pelo autor mas sim finalizada pelo intérprete. Essa “obra aberta” conforme o autor: “(...) valoriza o intérprete e instaura nele uma série de atitudes, tais como; uma liberdade consciente, que lhe dá o direito à crítica, criando sua própria forma(...)”. [3]

Por outro lado, uma vez que o receptor é dono do seu caminho corre o risco de se “perder”, em virtude da quantidade de informações que recebe ser muito grande, o que possibilita segundo Umberto Eco[4], "Anarquia do Saber", uma vez que não existe uma filtragem na informação. O que pode gerar inclusive uma grande confusão entre o que é conhecimento e o que é informação; a informação em si não é conhecimento; o conhecimento é algo que o indivíduo pode vir a construir, a partir da informação.

Como aponta Guilhermo Orozco Gómez[5], embora hoje o volume de informação disponível seja enorme, e o acesso a ela seja relativemente amplo, não significa que esteja havendo construção de conhecimento. O autor afirma que

“ (...) a informação se converteu em um bem de consumo, aparentemente cada vez mais necessário para os indivíduos e os grupos em seu esforço por uma existência plena de sucesso em uma sociedade moderna, repleta de interações sociais informatizadas”.[6]

Está evidente que, estamos diante de nova mídia que apresenta uma comunicação, que em certo sentido, está na “contra-mão” das mídias dirigidas as massas (jornal, rádio, TV, etc). Visto que, os meios dirigidos às massas oferecem ao receptor a informação pronta, elaborada, terminada, ou seja, não há questionamentos. O receptor não compartilha da elaboração e da construção das informações que recebe. Enfim, é um agente passivo, na produção do produto que recebe, tudo é elaborado de acordo com as necessidades e objetivos dos produtores.

Afirma Santaella:

“(...) os meios de comunicação de massa são meios de produção que estão sob o poder político de uma minoria economicamente privilegiada, sendo suas mensagens produzidas por poucos para serem recebidas por uma massa de consumidores que não participa da escolha das mensagens que lhe são dirigidas”[7].



Isto é, os meios de comunicação de massa não se preocupam com as particularidades, elas estão voltadas para o geral, ao contrário dessa nova mídia que a preocupação está centrada no indivíduo, em saberes particulares. Por outro lado, uma mídia que possibilita tornar os sujeitos mais críticos, uma vez que cada indivíduo interage da forma que mais lhe convém.

Essas questões são bem expostas do livro Link-se, de autoria de Giselle Beiguelman, assunto de nosso próximo item.

2. Linkado com as Mídias Digitais

Neste texto procuramos fazer uma reflexão acerca do capítulo Políticas Ácidas do livro já mencionado acima. Percebemos que o texto trata de várias questões que estão acontecendo a partir do desenvolvimento das mídias digitais. Questões como: a) grandes transformações na área da comunicação; b) as mídias digitais produzem algo jamais pensados pelos meios de comunicação de massa; c) aparecem novos formatos de sociabilidades; d) novas maneira de produzir arte e cultura; e) convívio e interação entre homem e máquina etc, etc, etc.

Sobre essas questões nos fala Lev Manovich no texto Post-media Aesthetics, e afirma que as mídias digitais estão provocando uma nova cultura, uma cultura da interface, que se modela de acordo com a necessidade.

É que se por um lado, é um meio que proporciona grande maleabilidade ao receptor, por outro é um meio que exclui socialmente os indivíduos, visto possuir uma engenharia e uma arquitetura que exige habilidade e conhecimento. Como nos mostra o texto O Meulular Que Me Pariu[8] , texto que trata da invasão de privacidade como é o caso do rmiranda. Situação que somente pode acontecer no caso de muita habilidade digital do operador.

Ao contrário do que acontece com as mídias de massa, que inclui o sujeito socialmente no mundo comunicacional. As mídias digitais proporcionam uma comunicação dirigida e direcionada a um determinado público. Elas não se preocupam em produzir mensagens para um grande número de pessoas, como é o caso das mídias de massa. A respeito ressalta COSTA:

“Se a comunicação de massa tendeu sempre à centralização e unidirecionalidade, com poucos dirigindo-se a muitos (a massa), nas mídias digitais esse modelo se desregulamenta, sendo possível um usuário falar com outro, um dirigir-se a muitos, muitos comunicarem-se com muitos e um navegador isolado interagir apenas com a máquina. Em razão disso, a comunicação digital se caracteriza pela multiplicidade de relações envolvida e de direcionamento das mensagens.”[9]

Uma vez que, as mídias digitais se caracterizam pela multiplicidade de relações e pela direcionalidade de mensagens, podemos reafirmar que o sujeito quando interage com elas é receptor e emissor ao mesmo tempo, portanto, pode ser também interventor da comunicação que recebe, com a condição inclusive de transformar a informação.

Como se sabe, as informações de um computador, é uma grande quantidade de informações numéricas, ou seja, sons, imagens ou textos, são conjuntos de dados digitais. É uma linguagem universal em bites de 0 e 1, que Santaella chama de esperanto das máquinas[10]. Ou seja, os estudos dos processos de comunicação, a partir das mídias digitais, não se sustentam mais, pois questões como estas, jamais foram discutidas, por exemplo, num contexto de recepção da comunicação de massa.

Está claro que, as mídias digitais produzem um processo de comunicação que não pode ser tratado mais como algo que acontece mecanicamente, centrado no emissor e receptor.

A abordagem tradicional da comunicação pode ser considerada hoje limitada e insuficiente para analisar o processo comunicativo voltado as mídias digitais, dado a sua complexidade. Afirma Maria Ângela Mattos[11] que “a comunicação é um campo interdisciplinar por excelência, para o qual convergem a política, a sociologia, a pedagogia, a psicologia, a antropologia, a ética e o direito”. Isto é, várias áreas de conhecimento se convergem num mesmo sentido.

Elizabeth Saad Corrêa, outra pesquisadora do assunto, diz que os processos de comunicação, estão passando por transformações para incorporar as inovações da tecnologia e, ao mesmo tempo, manter sua função original. Afirma que:



“Observamos emissores – as empresas informativas – buscando adequar suas estruturas internas de organização de atividades e pessoas; buscando um outro modelo de sustentação de seus negócios. Pelo lado dos receptores, emerge um papel transformado do leitor/espectador/ouvinte, um usuário internauta, com um enorme poder de intervenção, diálogo e escolha de emissores e mensagens. A própria mensagem passa por transformações, seja no fluxo de produção de conteúdos, no próprio conceito de conteúdo alavancado pelos recursos de hipermídia(...)[12]”



A informação segundo Corrêa está em processo de gestação na maioria das empresas informativas. E diz que:

“ O fato claro é que no mundo da informação digital a estrutura não-linear de apresentação de conteúdos é de grande diferencial. Quem sair na frente e narrar de forma não-linear tem enorme vantagem. Diante disso, poderíamos inferir que apenas quem domina o conjunto de tarefas que geram informações, conteúdos ou mensagens é que teria em mãos os instrumentos, habilidades e competências para trabalhar nesse novo formato informativo[13]”.

É fato que estamos vivendo uma grande mudança na área da comunicação, ou até uma revolução como definiram Umberto Eco[14] e o historiador François Caron[15]. Segundo os autores, estamos vivendo a terceira grande revolução, a partir do surgimento da Internet.

Essa nova mídia além modificar a comunicação, vem produzindo e transformando comportamentos da sociedade. Ou será que os comportamentos não mudaram, só mudou o meio de expressão?

Segundo Manuel Castells:

“A Internet é um instrumento que desenvolve, mas que não muda comportamentos; ao contrário, os comportamentos apropriam-se da Internet, amplificam-se e potencializam-se a partir do que são”.

“Isso não significa que a Internet não seja importante, mas não é a Internet que muda os comportamentos, mas os comportamentos que mudam a Internet.”[16]

Enfim, é uma mídia que dá a possibilidade ao receptor de interagir constantemente com o seu emissor, tornando-se também um emissor, ou seja, transformam-se totalmente os conceitos de comunicação pensada na perspectiva das mídias de massa.

Como Lev Manovich, afirma as mídias digitais se modelam de acordo com as necessidades. Podendo inclusive arquitetar a informação no sentido de tornar o cotidiano em um espetáculo, item que discorreremos abaixo.

3. A Espetacularização do Cotidiano

Na visão de Guy Debord[17], o espetáculo é parte da sociedade, um instrumento que unifica, uma ritualização necessária na cultura ocidental, do mesmo modo que as danças rituais de tribos indígenas ou a troca de presentes no Natal.

Para o autor, o espetáculo acontece através da criação de um “falso olhar”, em que as manifestações socioculturais são apropriadas ao contexto da comunicação, não da ação. A televisão devolve ao receptor uma realidade espetacularizada, e essa realidade construída passa a ser a realidade assumida, motor da constituição de formas de conceber, avaliar e produzir a mesma realidade.

Hoje, com as mídias digitais estamos constantemente sendo convidados a construir e espetacularizar uma certa realidade, interagimos com a informação e simulamos as sensações. Museus, feiras e exposições disponibilizam equipamentos com o objetivo de fazer com que o indivíduo interaja efetivamente com as máquinas e crie seu próprio espetáculo.

Por outro lado, essa interatividade, pode tornar-se um verdadeiro “objeto” que na verdade não servem para nada, o que nos remete a Jean Baudrillard que chamou de gadget[18], algo sem utilidade nenhuma

Claudia Gianette outra pesquisadora do assunto diz que os usuários das mídias digitais estão cada vez mais dispersos e isolados, provocando os chamados gadgets. E afirma que:

“la manera como los "gadgets" telemáticos están siendo empleados, “producen habladurías y palabrerías cósmicas vacías, una ola de imágenes técnicas banales, que están tapando definitivamente todas las lagunas entre las masas de usuarios del teclado, cada vez más aisladas y dispersas”.

Ou seja, corremos o risco de cairmos no chamado gadget, uma vez que a interação é feita sem objetivo e sem utilidade. É como se essas novas mídias proporcionassem um grande espetáculo, no qual todos os integrantes da sociedade fossem convidados a participar, sem que haja de fato uma necessidade explicita, ou seja, tudo é banalizado. Conforme Claudia Gianette:

"Reconocemos fácilmente en ésta una de las estrategias del espectáculo. Si entendemos el ciberespacio como un fenómeno sociocultural y económico, y no simplemente técnico y mediático, entonces podemos valorar la magnitud de su potencial como medio dispersivo y entrópico, como “lugar” del espectáculo en la era postindustrial”

Está claro que, estamos vivenciando uma nova comunicação, que está resultando como Gianette afirma em um fenômeno sócio-cultural e econômico e não é apenas tecnológico ou mediático, mas também sensorial. As mídias digitais têm nos dado à opção, por exemplo, de utilizarmos todos os nossos sentidos ao mesmo tempo.

Por outro lado, pode causar um grande problema no sentido de acesso à informação, justamente em virtude da hibridização das linguagens, da interação e da grande quantidade de informações que nos é oferecida. De acordo com Gianette no texto La cultura on-line[1]
, diz que:

“De la misma manera, la red telemática ofrece el acceso, como muchos autores ya han señalado, a algo parecido a la "biblioteca de Babel" de Jorge Luis Borges, con un universo casi infinito de información sin elemento central. La existencia de una inconmensurable cantidad de bits de información significa también un aumento equivalente respecto a la dificultad de selección, y por lo tanto, un obstáculo para el acceso a un determinado contenido”.

De fato, as mídias digitais estão provocaram uma nova forma de comunicação. Uma comunicação interativa, hipermediática, com novas propostas para qualquer homem, e em particular para os artistas ou produtores culturais. Todos são chamados para essa nova comunicação interativa e hipermediática que surge com nova linguagem e novos parâmetros. Uma linguagem, segundo Santaella: “Trata-se, de fato, de uma linguagem inaugural em um novo tipo de meio ou ambiente de informação no qual ler, perceber, escrever, pensar e sentir, adquirem características inéditas”.[2]

Isto é, houve uma fusão entre as linguagens das mídias existentes, nascendo assim, uma nova linguagem. As mídias digitais convidam o homem, de forma geral, a interagir com a informação ou simular a interação.

Considerações Finais

Para concluírmos, a interação depende somente do homem, pois é ele que irá interpretar a mensagem, o equipamento ou a sofisticada tecnologia são estruturas abertas que dão a possibilidade ao sujeito se interelacionar-se ou interpretar as informações de acordo com seu repertório.

Afirma Baudrillard: “A máquina de alta tecnicidade é uma estrutura aberta, pois o conjunto das máquinas abertas pressupõe o homem como um organismo e interprete vivo”.[3]

Ou, como Félix Guattari nos fala o mundo contemporâneo está cada vez mais dominado pelo aumento de reivindicações de singularidade subjetiva. Diz:

“De um modo geral, pode-se dizer que a história contemporânea está cada vez mais dominada pelo aumento de reivindicações de singularidade subjetiva – querelas lingüísticas, reivindicações autonomistas, questões nacionalísticas, nacionais que, em uma ambigüidade total, exprimem por um lado uma reivindicação de tipo liberação nacional, mas que, por outro lado, se encarnam no que eu denominaria reterritorializações conservadoras da subjetividade[4]”

O autor vem se dedicando a entender o que o mundo singular e subjetivo Busca compreender o que está rodeado o mundo humano de forma particular.

É justamente o caminho que parece que estamos seguindo com o desenvolvimento da tecnologia e das mídias digitais, ou seja, cada vez mais as produções estão sendo dirigidas as particularidades, as singularidades. Caminho inverso que estiveram e estão às mídias de massa.

Bibliografia

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo, Perspectiva, 1968.

CARON, François. Jornal O Estado de São Paulo, em 04.06.2000

CASTELLS, Manuel,. “Organização comunicacional e transformação cultural”. In: Moraes, Denis de (org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003.

CORRÊA, Elizabeth Saad. Arquitetura estratégica no horizonte da terra cognita da informação digital.Revista USP Comunicação. n. 22, São Paulo.1989.

COSTA, Cristina. Ficção Comunicação e mídias. São Paulo: Senac, 2002.

DEBORD, Guy. Commentario sulla societá dello spettacolo e la societá dello spettacolo. Milano: Sugar Company Edizioni, 1990.

ECO, Umberto. Obra Aberta, São Paulo, Perspectiva, 1976

______, Umberto. Jornal Folha de São Paulo. 10.01.2000.

GIANETTI, Claudia “La cultura on-line” disponível em http://www.mecad.org/proy.html: 20 de out. 2006.

GUATARRI, Félix. Caosmose Um novo paradigma estético, Rio de Janeiro, Editora 34, 1992.

GUILHERMO OROZCO Gómez. “Professores e meios de comunicação: desafios e estereótipos”. Revista Comunicação e Educação. n. 10. São Paulo: Moderna/CCA.

MATTOS, Maria Ângela. Revendo o Pensamento Comunicacional e os processos de aprendizagem na contemporaneidade. Revista Latinoamerica de Ciências de La Comunicación. Ano 1, n.1. São Paulo: ALAICA, 2004.

SANTAELLA, Lucia. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora visual verbal. São Paulo, Iluminuras, 2005.

______, Lúcia. Navegar no ciberpaço: O perfil cognitivo do leito imerso. São Paulo: Paulus. 2004

______, Lúcia. Cultura das mídias.São Paulo: Experimento. 1996.





[1]GIANETTI, Claudia “La cultura on-line” disponível em http://www.mecad.org/proy.html: 20 de out. 2006.

[2] SANTAELLA, Lucia. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora visual verbal. São Paulo, Iluminuras, 2005. p. 369.

[3] BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo, Perspectiva, 1968. p. 119

[4] GUATARRI, Félix. Caosmose Um novo paradigma estético, Rio de Janeiro, Editora 34, 1992. p. 13



[1] COSTA, Cristina. Ficção Comunicação e mídias. São Paulo: Senac, 2002. p. 83

[2] ECO, Umberto. Obra Aberta, São Paulo, Perspectiva, 1976.

[3] ibdem

[4] ECO, Umberto. Jornal Folha de São Paulo. 10.01.2000.

[5] GUILHERMO OROZCO Gómez. “Professores e meios de comunicação: desafios e estereótipos”. Revista Comunicação e Educação. n. 10. São Paulo: Moderna/CCA.

[6] ibdem. p. 58.

[7] SANTAELLA, Lúcia. Cultura das mídias.São Paulo: Experimento. 1996. p. 48.

[8] Ibid. p.136

[9] COSTA, Cristina. Ficção Comunicação e mídias. São Paulo: Senac, 2002. p. 82

[10] SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberpaço: O perfil cognitivo do leito imerso. São Paulo: Paulus. 2004

[11] MATTOS, Maria Ângela. Revendo o Pensamento Comunicacional e os processos de aprendizagem na contemporaneidade.Revista Latinoamerica de Ciências de La Comunicación. Ano 1, n.1. São Paulo: ALAICA, 2004.

[12] CORRÊA, Elizabeth Saad. Arquitetura estratégica no horizonte da terra cognita da informação digital.Revista USP Comunicação. n. 22, São Paulo.1989.

[13] Ibden

[14] ECO, Umberto. Jornal Folha de São Paulo. 10.01.2000.

[15] CARON, François. Jornal O Estado de São Paulo, em 04.06.2000.

[16] CASTELLS, Manuel,. “Organização comunicacional e transformação cultural”. In: Moraes, Denis de (org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 273.

[17] DEBORD, Guy. Commentario sulla societá dello spettacolo e la societá dello spettacolo. Milano: Sugar Company Edizioni, 1990.

[18] “É toda a gratuidade do concurso Lépine que, sem jamais inovar e por simples combinatória de esteriótipos técnicos, ajusta objetos de função extraordinariamente específica e perfeitamente inútil a função visada é tão precisa que só pode ser um pretexto: de fato tais objetos são subjetivamente funcionais, vale dizer: obsessionais”.

FONTE: http://netart.incubadora.fapesp.br/portal/Members/angeles/Interatividade%202/

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