Autor: Lévy, Pierre
Editora: Quarteto Editora
Ano de Publicação da 1ª Edição: 2001
Titulo Original: Qu'est-ce que le virtuel?
Tradutor: Sandro Patrício Gama Nóbrega
Opinião:
Pierre Lévy, filósofo e professor do Departamento de Hypermedia da Universidade de Paris VIII, descontroi a problemática do virtual. O que é o virtual? É a questão que coloca a si próprio e em dez capítulos analisa detalhadamente diversos aspectos do virtual pela positiva, oferecendo ao leitor uma nova abordagem acerca deste tema.
... A virtualização
O virtual existe como potência, não é, portanto, um conceito oposto ao real, mas é oposto ao conceito actual. A actualização e a virtualização são dois conceitos diferentes. A actualização é uma solução de um determinado problema, um resultado de factores que se conjugam e originam uma solução. Pierre Lévy define a actualização como “uma criação, invenção de uma forma a partir de uma configuração dinâmica de forças e de finalidades.” A virtualização é oposta à actualização pois não se trata de uma solução, mas sim uma “mutação de entidade”, uma deslocação da entidade no espaço.
Pierre Lévy descreve um exemplo no livro “O que é o Virtual?”: o caso das empresas virtuais. Uma empresa organizada classicamente dispõe os seus trabalhadores num espaço determinado. Já uma empresa virtual abre as portas ao teletrabalho. Estas empresas virtuais criaram um problema que deriva da forma como são organizadas. Nas empresas clássicas existiu uma actualização, ou seja, de um problema passou-se a uma solução: organizar uma empresa através de critérios clássicos: horários estabelecidos, postos de trabalho físicos. A virtualização das empresas veio criar um problema (ruptura com as regras tradicionais) que advém da solução (regras tradicionais) encontrada pelas empresas clássicas. Conclui-se, portanto, que a virtualização não se opõe ao real, mas é um factor que origina novas realidades particulares. Consegue trazer à organização da sociedade uma maior liberdade. A maior liberdade concretiza-se no espaço. A empresa deixa de ter um lugar físico preciso.
Quer as empresas, como os textos, os corpos, a arte, a economia estão a transformar-se e como Miguel Serres no livro Atlas escreve, a virtualização é como um “para lá de algo.” Estar “lá”, naquele espaço significa existir, no entanto, a virtualização comprova que o facto de não estar lá não significa necessariamente que não exista. Uma comunidade virtual move-se por um conjunto de interesses, amizades, rivalidades, ou pelos mesmos problemas. Esta comunidade está “para além de algo” pois não existe em lugar nenhum lugar específico no espaço. O espaço onde tudo se desenrola é virtual. Trata-se de uma nova cultura virtual, uma cultura nómada, que se move no virtual onde os assuntos surgem com um “mínimo de inércia.” Nesta nova comunidade “a sincronização substitui a unidade do espaço, a interconexão substitui a unidade do tempo,” tudo o que era real muda de identidade para o virtual.
Existe um novo espaço e uma nova velocidade na virtualização. Pierre Lévy explica em primeiro lugar que todos os seres vivos inventam o seu tempo e o seu espaço específico. Mesmo no caso do Homem o tempo e o espaço varia consoante a cultura e o conhecimento de cada humano. Nova Iorque hoje está relativamente perto de Lisboa para quem sabe o que é um avião e para quem já viajou num. No entanto, um homem que nunca tenha viajado num avião nem saiba o que ele é, o seu espaço será muito mais reduzido e o seu tempo será maior. Lévy escreve o exemplo do comboio pois foi o primeiro meio de comunicação/transporte que mais encurtou distâncias no mundo.
Neste primeiro capítulo aparecem diversas comparações entre a sociedade que debate o tema do virtual e o modo de vida nómada dos tempos primitivos do Homem. Neste momento o Humano viaja no espaço sem nenhum destino específico, mas com mais possibilidades de existência. O autor refere que “o turismo é, a indústria mundial que mais lucros apresenta.” Ora mas a questão importante é lançada a seguir: “A multiplicidade dos media e o crescimento dos débitos de comunicação substituirão a mobilidade física?” Pierre Lévy, com incerteza responde que não. Quem recorre mais ao telefone, é quem convive mais no exterior, ou seja, quem faz um maior uso das tecnologias de comunicação é, também, quem se move mais no social. A virtualização não vem eliminar os espaços já existentes, vem reforçá-los com criação de novos.
A criação de espaços novos é um problema no caso das empresas virtuais onde o trabalho facilmente se mistura com o domínio privado (a sua casa). Nas empresas clássicas havia uma separação. O trabalho realizava-se no local adequado e o domínio privado, a casa, nunca era invadido pelo público, o trabalho. Nas empresas virtuais o trabalhador muitas vezes já não sabe para quem está a trabalhar pela multiplicidade de recursos que existem. As fronteiras do real deixam de existir no virtual e as regras de organização física perdem o sentido que antes tinham. Começa-se a colocar em causa as regras e por isso se pode afirmar que a virtualização é sempre heterogénese: “processo de acolhimento da alteridade.” O “efeito Moebius” retrata este aspecto: “a passagem do interior ao exterior, e do exterior ao interior.”
... A virtualização do corpo, do texto e da economia
Antes de se avançar na leitura destes três capítulos onde Lévy analisa em detalhe o texto, o corpo e a economia pelo caminho da virtualização, é necessário compreender conceitos como: “O real, a substância subsiste ou resiste. O possível esconde formas não manifestadas, escondidas, onde insistem. O virtual, como já foi referido, não está lá, a sua essência está na saída, ele existe. Por fim, sendo manifestação de um acontecimento, o actual ocorre, a sua operação é a ocorrência.” Pág. 131 Mas também será necessário compreender o que é de facto a virtualização: “operações de problematização, de desterritorialização, de comunhão, de constituição recíproca da interioridade e de exterioridade.” – Pág. 92 Após o entendimento destes conceitos a leitura do livro será mais objectiva e poder-se-á avançar com a leitura, que se quer inteligível, dos capítulos “A virtualização do corpo”, “A virtualização do texto” e “A virtualização da Economia”
O corpo humano é agora compreendido pelo Homem através da medicina. Tornou-se um objecto modificável através de operações plásticas, dietas, drogas, hormonas, quase tudo passou a ser possível de alteração. Além disso as tecnologias de comunicação permitem ao Homem estar “aqui e ali”, estar num espaço físico e noutro ao mesmo tempo independentemente da distância pois a velocidade de transmissão é muito rápida. Convém aqui lembrar esta frase de Pierre Lévy “a sincronização substitui a unidade do espaço, a interconexão substitui a unidade do tempo,” A virtualização do corpo será uma etapa da virtualização que começa ainda a dar os primeiros passos, tal como foi a da economia e a do texto. Os nossos desejos, actividades físicas e psíquicas necessitam de uma exterioridade que ocorre na virtualização. A exteriorização é feita por todos e na virtualização podemos ter acesso às sensações do outro, nos sistemas avançados da realidade virtual em quase tudo a experiência do outro é semelhante à nossa. Mas o Homem não parece ficar por aí. Até o corpo está a ser projectado no virtual, onde através da técnica consegue-se “reconstruir modelos numéricos do corpo em três dimensões.” Somos assim organismos híbridos - que se afastam das leis naturais – e passamos a ter um “hipercorpo”, onde tudo se partilha e tudo se adiciona e o aqui e agora tem muita importância nestes novos corpos pois todas as emoções procura-se que sejam intensas, por conseguinte, justifica-se cada vez mais a adesão a desportos radicais, de forma a evidenciar a nossa condição mortal. Lévy termina este capítulo com um parágrafo onde descreve de forma sucinta todo o processo do “hipercorpo” num texto narrativo com tonalidades poéticas: “O meu corpo é a actualização temporária de um enorme hipercorpo híbrido, social e tecnobiológico. O corpo contemporâneo é como uma chama, muitas vezes minúsculo, isolado, separado, quase imobilizado. Depois, ele sai de si mesmo, intensificado, pelos desportos ou pelas drogas, passa por um satélite, liga-se então ao corpo público e queima-se com a própria chama, brilha com a mesma luz do que os outros “corpos – chama”. De seguida, volta a si, transformado, numa esfera quase privada aqui e por todo o lado, tanto em si como misturado. Um dia, ele separa-se completamente do hipercorpo e apaga-se.”
Enquanto que a virtualização do corpo ainda é um processo que está a decorrer, a virtualização do texto já ocorreu. Pierre Lévy indica-nos que o texto sempre foi um “objecto virtual.” Não está nem esteve dependente de um suporte físico específico. No entanto, apesar do texto se um “objecto virtual” quando o lemos, automaticamente actualizamos o assunto, construindo uma “paisagem semântica móvel e acidentada” como escreve Lévy. Como tecnologia intelectual a escrita virtualiza a nossa memória, não se podendo afirmar que a escrita é apenas um registo da palavra. Contudo a virtualização da memória não deverá ser confundido com o informático. O hipertexto - “matriz de textos potenciais” - apresenta-se na World Wide Web como um continuum de texto, e existe um enriquecimento na leitura pois o hipertexto além de ser um continuum de textos é também uma nova forma de apresentar o texto. “O hipertexto numérico definir-se-ia, então, como uma colecção de informações multimodais dispostas numa rede, navegável de forma rápida e intuitiva.” Existe uma desterritorialização do texto no ciberespaço, as noções de “unidade, identidade e localização” deixam de ter sentido. O ciberespaço, através do texto, acaba por ser um reflexo da sociedade. O texto projecta-se no mundo virtual através do efeito Moebius. A busca do texto no ciberespaço também é diferente. Procura-se o nosso pensamento no aqui e agora e não o pensamento do autor. Lévy, para concluir, escreve acerca de uma futura ideografia dinâmica que está a surgir, baseando-se nos ícones informáticos e nos jogos de vídeo.
Na economia tudo caminha para o virtual. “A humanidade nunca consagrou tantos recursos a não estar lá.” Metade da actividade económica mundial baseia-se nos serviços de transporte e a actividade que apresenta mais lucros é o turismo. No entanto, não é apenas esta desterritorialização que marca presença na virtualização da economia. Existem invenções ou mecanismos que acentuam a virtualização da economia: os bancos online, por exemplo. Também a informação e o conhecimento passaram a ter uma nova relevância na nova economia após a segunda guerra mundial. Tornaram-se bens primordiais. São importantes pois assistimos a uma “emergência de uma economia de abundância” e o conhecimento e a informação podem proporcionar outro tipo de riqueza que não se pensava na “economia de raridade.” Ora mas o que é a informação? Virtual ou imaterial? A informação não é material nem imaterial, trata-se de uma ocorrência. A informação é virtual pois existe “uma separação de um aqui e agora particulares, passagem ao domínio público e, sobretudo, heterogénese.” Mas na virtualização da economia até o modo de pagamento do trabalhador se altera. O trabalho deixa de ser pago à hora, para ser pago consoante a competência de cada indivíduo, o seu potencial. Com a crescente informação coloca-se a questão do copyright. No caso do texto o que se pagava era o suporte físico do mesmo e não o texto em si. Lévy afirma que a perspectiva é pagarmos pela utilização e não pelo objecto em si. Existe assim “uma passagem de uma propriedade territorial rígida a uma retribuição de flutuações desterritorializadas, e a transformação de uma economia de valor de troca em economia de valor de uso.” A outra solução apresentada é haver um pagamento da actualização do hipertexto, uma forma de ele ser entendido. Nesta nova economia existe um macropsiquismo que se forma: “operações do pensamento, emoções, conflitos, entusiasmos, ou esquecimentos” que é decomposto pelo autor analisando a sua conectividade, semiótica, axiologia e energética.
... As três virtualizações que fizeram o humano
No quinto capítulo, Lévy desenvolve o que diz ser “um retomar da autocriação da humanidade.” Esta autocriação da humanidade é possível pelo facto de existirem três processos de virtualização que permitiram o desenvolvimento da linguagem, das instituições e da técnica. Importa indicar que a linguagem é a virtualização do aqui e agora, a técnica é a virtualização da acção e o contrato a virtualização da violência. A humanidade recriasse através de processos de virtualização que permitem a organização de uma sociedade mais evoluída.
... As operações da Virtualização ou o Trivium antropológico
Se Pierre Lévy não fosse filósofo este capítulo com certeza não existia. Através do Trivium do ensino liberal da Antiguidade: a retórica, a dialéctica e a gramática, Pierre Lévy faz uma comparação entre este Trivium e a virtualização. Indica que a gramática constitui a fundamentação da virtualização, a retórica projecta o virtual, e a dialéctica é o que une o virtual, sistema de signos, ao mundo objectivo. “Um caso de virtualização fora de tempo” que Lévy desenvolve neste capítulo.
... A virtualização da inteligência, constituição do sujeito e a constituição do objecto – Capítulo 7 e 8
Ao contrário das formigas – exemplo de Pierre Lévy – somos seres conscientes e emotivos. Pensamos, reagimos emocionalmente, temos liberdade para reinventar o mundo. A formiga é “obediente e beneficiária, ela apenas participa.” Os Homens partilham de uma inteligência social que permite terem uma noção do todo, uma mundivisão. É possível a cada um deles alterar um pouco da realidade social que o envolve. O ciberespaço é uma virtualização da realidade, onde o Homem ainda ganha mais liberdade para essas alterações, um espaço onde a heterogénese – conceito marcante neste livro – acontece. A inteligência colectiva, o último ponto analisado por Pierre Lévy, tem uma efectivação evidente no ciberespaço onde cada indivíduo participa activamente. É importante voltar a esclarecer o capítulo 5 onde Lévy explica as três virtualizações que fizeram o humano: “Cada indivíduo humano possui um cérebro particular, tendo crescido grosso modo sobre o mesmo modelo que o dos outros membros da espécie. Biologicamente, as nossas inteligências são individuais e semelhantes (ainda que não sejam idênticas). Culturalmente, em contrapartida, a nossa inteligência é altamente variável e colectiva. Com efeito, a dimensão social da inteligência liga-se intimamente às linguagens, às técnicas e às instituições, notoriamente diferentes de acordo com os lugares e as épocas.” Pierre Lévy apresenta o ciberespaço como uma virtualização do mundo social já existente, mas com mais espaço para haver mudanças culturais do que o espaço actual. O ciberespaço “favorece as conexões, as coordenações, as sinergias entre as inteligências individuais” e, assim, consegue introduzir uma visão do virtual mais alargada do que outros teóricos que confundiam o virtual, com o não existir.
No oitavo capítulo Lévy termina a sua teoria do virtual indicando que existe um objecto que potencia a virtualização: o ciberespaço. “É um objecto comum, dinâmico, construído, (ou, pelo menos, alimentado) por todos aqueles que o usam. Adquiriu este carácter de “não separação” por ter sido fabricado, aumentado, melhorado pelos informáticos que foram, inicialmente, os seus principais utilizadores. Ela é uma ponte entre o objecto comum dos seus produtores e dos seus exploradores.” É no ciberespaço que a virtualização se dá com mais intensidade e se torna mais visível à dialéctica.
... O Quadrivium ontológico
No último capítulo Pierre Lévy deixa um quadro elucidativo de toda a base da sua teoria. Existem as substâncias por um lado. O potencial (pólo do latente), conjunto de possíveis predeterminados realiza-se no real (pólo do manifesto), nas coisas persistentes. Por outro lado existem os acontecimentos. O virtual, problemas, tendências, constrangimentos, forças e afins actualizam-se no actual, solução particular de um problema aqui e agora.
O aqui e agora e a sua mudança de identidade para um ciberespaço onde tudo é possível e actualizável. A existência não se coloca em causa, apesar de não haver substância: trata-se de uma ocorrência. Pierre Lévy confessa no epílogo que ainda tentava entrar no virtual e com ironia acaba o livro com um: “Bem-vindos ao caminho do virtual!” Lévy mostra a quem lê o seu livro um novo caminho para a descoberta do virtual. Dá uma imagem positiva do conceito e acima de tudo retira a ideia asfixiante e negativa que paira sobre o virtual. Transforma o virtual num conceito com uma carga axiológica neutra e liberta o ciberespaço para a criação livre e heterogénea.
FONTE: http://www.citador.pt/biblio.php?op=21&book_id=948
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